RUY BARBOSA: UM POLÍTICO DE VERDADE

Hoje,5 de novembro , dia em que nasceu RUY BARBOSA.  Há exatos 170 anos  que nasceu  na Bahia um  político   que       verdadeiramente é  o orgulho do Brasil. Ruy Barbosa  foi JURISCONSULTO, ESCRITOR e POLÍTICO  incomparável. Ruy Barbosa, nordestino da Bahia,  quando da Conferência de Haia , o que aconteceu no ano de 1907, ganhou fama internacional  defendendo com  incomparável brilho  a teoria brasileira de igualdade entre as nações. Representou o Brasil  no centenário de independência da Argentina . Ruy Barbosa candidatou-se duas vezes ao cargo de Presidente da República - nas eleições de 1910, tendo como adversário Hermes da Fonseca e em 1919, contra Epitácio Pessoa, não sendo eleito em ambas as vezes . É da autoria de Ruy Barbosa , entre muitas :  "  De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar  a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto  ver agigantarem-se os poderes nas mãos  dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto . "   " Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles. "  A espada não é a ordem, mas a opressão;  não é a tranquilidade,  mas o terror, não é a disciplina, mas a anarquia, não é a moralidade, mas a corrupção, não é a economia mas a bancarrota." " Se os fracos não têm a fôrça das armas, que se armem com a fôrça do seu direito entregando-se por ele a todos  os sacrifícios necessários para que o mundo não lhes desconheça o caráter de identidades dignas de existência na comunhão internacional."  Discurso de RUY BARBOSA (parte) feito, no Senado Federal no dia 14 de dezembro de 1914."Sinto vergonha de mim por por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça , por compactuar com a honestidade ,  e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.  Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era  que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo,  buscando a tal  " felicidade " em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não conheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer... Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.  Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade. Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro ! "  (Ruy Barbosa : 5/11/1849 - 1/3/1923 ) .

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