31 de MARÇO . NADA A COMEMORAR.

 Hoje, 1º de abril de 2021, faz exatos 57 anos que a  ditadura militar foi instaurada no Brasil.  O país conviveu com o regime  militar até 15 de março de 1985. Segundo alguns historiadores  apoiaram o golpe militar : grandes proprietários rurais, a burguesia  industrial paulista e o setor conservador  e anticomunistas da Igreja Católica. O Golpe Militar que tirou do poder João Goulart, eleito democraticamente, implantou  um regime  autoritário, politicamente  alinhado aos Estados Unidos. A ditadura militar dissolveu o Congresso Nacional e as liberdades civis foram  tiradas, e foi criado um código de processo penal militar que permitia que o Exército brasileiro e a Polícia Militar pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial. Na ditadura militar os opositores do regime foram marcados por torturas e assassinatos. O regime ditatorial das forças armadas só reconheceram que praticaram  tortura e assassinatos no ano de 2014, em resposta à Comissão Nacional da Verdade . Documento assinado pelo Ministro da Defesa, CELSO AMORIM, consta que o Estado brasileiro reconheceu a ocorrência das lamentáveis violações de direitos humanos ocorridas no passado. Mesmo assim, documentos internos das forças armadas ( Exército, Marinha e Aeronáutica ), afirmam que em suas investigações não encontraram evidências que corroborassem ou negassem  a tese de que houve" desvio formal de finalidade no uso de instalações militares".  Fonte/Origem : https://pt.wikipedia.org/wiki/Ditadura_militar_brasileira#Milagre_econômico.  Em tempo :  EM TEMPO : A respeito das comemorações do 31 de março o general da reserva FRANCISCO MAMEDE DE BRITO FILHO, ex- Chefe de Gabinete do Instituto Nacional de Pesquisas, o Inep, que participou  do Governo Bolsonaro durante quatro meses , em 2019, disse : " Não cabe a uma pessoa que ocupa um cargo público, que tem responsabilidade diante de toda uma sociedade, se manifestar a favor de um evento que dividiu essa sociedade. Sob todos os aspectos, não era o momento adequado para se fazer referências, redigir notas, fazer manifestações em público sobre o que aconteceu no período. " " A prova  maior está nas fortes reações que a simples menção a esse evento provoca. Deixam claro para a gente que a sociedade ainda não cicatrizou das feridas provocadas por esse período. É diferente evocar um evento unanimemente visto como algo positivo para o país. No Sete de Setembro, por exemplo, vamos todos às ruas, militares e civis. Quase a totalidade da população enxerga a independência do Brasil como fato histórico a ser celebrado. A revolução de 31 de março e as reações fortes mostram que é uma coisa muito recente. " O general , disse ainda : " As manifestações e a própria  nota podem ser questionadas. Não é o momento de ficar aqui reabrindo feridas que estão cicatrizando."

1 comentários:

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